Liturgia Diária

25/7

Primeira leitura: Coríntios 4, 7-15

Irmãos, 7trazemos esse tesouro em vasos de barro, para que todos reconheçam que esse poder extraordinário vem de Deus e não de nós. 8Somos afligidos de todos os lados, mas não vencidos pela angústia; postos entre os maiores apuros, mas sem perder a esperança; 9perseguidos, mas não desamparados; derrubados, mas não aniquilados; 10por toda parte e sempre levamos em nós mesmos os sofrimentos mortais de Jesus, para que também a vida de Jesus seja manifestada em nossos corpos. 11De fato, nós, os vivos, somos continuamente entregues à morte por causa de Jesus, para que também a vida de Jesus seja manifestada em nossa natureza mortal. 12Assim, a morte age em nós, enquanto a vida age em vós. 13Mas, sustentados pelo mesmo espírito de fé, conforme o que está escrito: 'Eu creio e, por isso, falei', nós também cremos e, por isso, falamos, 14certos de que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará também com Jesus e nos colocará ao seu lado, juntamente convosco. 15E tudo isso é por causa de vós, para que a abundância da graça em um número maior de pessoas faça crescer a ação de graças para a glória de Deus.


EVANGELHO:

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus:
Naquele tempo, 20a mãe dos filhos de Zebedeu aproximou-se de Jesus com seus filhos e ajoelhou-se com a intenção de fazer um pedido. 21Jesus perguntou: 'O que tu queres?' Ela respondeu: 'Manda que estes meus dois filhos se sentem, no teu reino, um à tua direita e outro à tua esquerda'. 22Jesus, então, respondeu-lhes: 'Não sabeis o que estais pedindo. Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber?' Eles responderam: 'Podemos'. 23Então Jesus lhes disse: 'De fato, vós bebereis do meu cálice, mas não depende de mim conceder o lugar à minha direita ou à minha esquerda. Meu Pai é quem dará esses lugares àqueles para os quais ele os preparou'. 24Quando os outros dez discípulos ouviram isso, ficaram irritados contra os dois irmãos. 25Jesus, porém, chamou-os e disse: 'Vós sabeis que os chefes das nações têm poder sobre elas e os grandes as oprimem. 26Entre vós não deverá ser assim. Quem quiser tornar-se grande torne-se vosso servidor; 27quem quiser ser o primeiro seja vosso servo. 28Pois o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate em favor de muitos'.

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HISTÓRIA DA LITURGIA DIÁRIA

A história da liturgia diária está intrinsecamente ligada à evolução da adoração cristã ao longo dos séculos. A liturgia diária é uma parte essencial da vida espiritual da Igreja Católica e de outras denominações cristãs, oferecendo um conjunto estruturado de orações, leituras bíblicas e reflexões para cada dia do ano. Aqui está uma visão geral da história da liturgia diária.

Origens nas Orações Judaicas: As raízes da liturgia diária podem ser traçadas até as práticas de oração judaicas, que incluíam orações matinais e vespertinas, sacrifícios diários no Templo de Jerusalém e o uso contínuo do Salterio (Livro dos Salmos) nas orações e rituais.

Desenvolvimento das Horas Canônicas: No início da Igreja Cristã, os cristãos começaram a adotar práticas semelhantes de oração e adoração. A tradição monástica desenvolveu a ideia das "Horas Canônicas", que eram momentos designados para oração ao longo do dia. As principais horas canônicas eram:

Laudes: Oração matinal, geralmente celebrada ao amanhecer, louvando a Deus por um novo dia. Vésperas: Oração vespertina, realizada ao entardecer, dando graças pelas bênçãos do dia que passou. Completas: Oração antes de dormir, oferecendo a Deus o descanso da noite e pedindo proteção durante o sono. Liturgia da Palavra: Além das Horas Canônicas, a liturgia diária incluía leituras das Escrituras Sagradas e reflexões sobre os ensinamentos de Jesus e dos apóstolos. Essas leituras eram selecionadas de acordo com o calendário litúrgico, que seguia o ciclo de festas cristãs, como o Natal, a Páscoa e outros eventos importantes da vida de Cristo.

Desenvolvimento da Liturgia Diária: Ao longo dos séculos, a liturgia diária foi se desenvolvendo e tomando formas diferentes em várias tradições cristãs. Mosteiros e comunidades religiosas desempenharam um papel crucial na preservação e desenvolvimento das práticas litúrgicas.

Reformas Litúrgicas: Durante a Idade Média, algumas práticas litúrgicas tornaram-se excessivamente complicadas e desconectadas do povo. Como resposta, houve movimentos de reforma, como a Reforma Gregoriana, que buscou simplificar e revitalizar a liturgia.

Reforma Litúrgica do Concílio Vaticano II: No século XX, o Concílio Vaticano II (1962-1965) promoveu uma reforma litúrgica significativa na Igreja Católica. A liturgia diária foi revisada e modernizada para torná-la mais acessível e relevante para os fiéis, incentivando maior participação ativa na oração e na reflexão das Escrituras.

Atualmente, a liturgia diária é uma parte importante da espiritualidade e da vida devocional dos católicos e de muitos cristãos em todo o mundo. Ela oferece um caminho para aprofundar a relação com Deus, aprofundar o conhecimento das Escrituras e viver a fé de forma mais consciente em cada dia. A liturgia diária continua a evoluir para atender às necessidades espirituais e culturais das comunidades cristãs em constante mudança.

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